segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Elefantes





Em 1986, um homem chamado Piter estava de férias no Quênia, logo após sua formatura na universidade. Passeando pelos arbustos ele avistou um elefante jovem em pé, com uma das patas no ar. O elefante parecia estressado, então Piter aproximou-se devagar.
Ele ficou de joelhos, olhou para a pata do elefante e viu um grande pedaço de madeira profundamente cravado na pata do animal.
Da maneira mais cuidadosa possível, Piter chegou mais perto, puxou seu facão e começou a tirar o pedaço de madeira. Assim que Piter terminou, o elefante colocou novamente o pé no chão, então virou-se para o homem e com um olhar curioso ficou observando Piter por alguns tensos segundos.
Piter ficou imóvel, pensando em nada a não ser na possibilidade de ser esmagado. O elefante então levantou sua tromba e emitiu um violento ruído, virou e foi embora.
Piter nunca mais esqueceu os acontecimentos daquele dia.
Vinte anos depois, Piter estava caminhando pelo Zoológico com seu filho adolescente e ao chegar perto do espaço dos elefantes, um deles caminhou até onde estava Piter e seu filho.
O grande elefante permaneceu olhando para Piter, levantou a pata do chão por alguns instantes e então colocou-a de volta ao solo. O elefante fez o mesmo movimento várias vezes e então emitiu um violento ruído, tudo isso olhando para o homem.
Relembrando o encontro de 1986, Piter não continha sua curiosidade em descobrir se aquele era o mesmo elefante.
Então Piter tomou coragem, pulou a cerca que os separavam e foi ao encontro do animal. O elefante mais uma vez emitiu aquele ruído alto, colocou sua troba em volta das pernas de Piter e jogou-o contra a cerca, matando-o instantâneamente.
É óbvio, que aquele não era o mesmo elefante!

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:




  • Os elefantes vivem em manadas, sendo que cada uma é dividida em famílias
  • Na África, o habitat dos elefantes são os territórios do Quênia, Tânzania e Uganda. Vivem em regiões de florestas e nas savanas
  • Os elefantes indianos são menores do que os africanos
  • É o maior animal terrestre do mundo
  • Possuem presas de marfim na boca
  • São animais herbívoros, ou seja, alimentam-se de folhas de árvores, ervas, raízes, frutos e de gramas
  • Um animal adulto ingere, em média, 100 kilos de alimento por dia
  • Um filhote de elefante pode nascer com até 80 kilos
  • Por volta de 60 anos de idade, o elefante perde seus dentes molares (presas) impossibilitando sua alimentação e levando-o a morte
  • A caça indiscriminada do elefante africano tem levado a diminuição desta espécie, que atualmente está correndo risco de extinção

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Espectativa de vida: em média vivem até 60 anos
Altura: varia de 3 a 4 metros
Cor: cinza escuro
Peso: em média 6 toneladas (podem atingir até 12 toneladas - espécie africana)
Gestação: de 20 a 22 meses

Anatomia do elefante


elefante é um mamífero que pode viver de 100 a 120 anos. Tem o casco semelhante a unha e a tromba é a característica mais notável da anatomia do elefante. É o resultado da transformação do lábio superior e do nariz num órgão alongado, muscular e carente de ossos. Usa-a para alimentar-se de ervas e folhas ou para sugar água quando bebe. As presas do elefante, que estão profundamente encaixadas no crânio do animal, são, na realidade, dois incisivos superiores muito alongados.

Elefante africano.
São animais gregórios e a unidade social é formada pela família, constituída por uma fêmea adulta e suas crias. Diversas famílias reúnem-se e formam rebanhos que variam entre quinze e trinta indivíduos; os membros dos rebanhos costumam ser aparentados e sempre são conduzidos por uma fêmea adulta, a matriarca.

Diferenças entre o elefante africano e o asiático

As únicas duas espécies de elefante que sobrevivem na atualidade se diferenciam com facilidade pelo tamanho de suas orelhas: pequenas, no elefante asiático, e muito grandes no elefante africano, mais corpulento (podem medir 1,5 m de comprimento). A tromba preênsil da espécie asiática termina num só lóbulo, enquanto que na africana existem dois lóbulos. As figuras representadas no esquema abaixo correspondem a elefantes machos e, portanto, não se observa a ausência de presas característica da fêmea do elefante asiático, já no elefante africano os dois sexos têm presas. O elefante asiático tem a frente convexa, o lombo arqueado. As duas espécies têm cinco unhas nas patas dianteiras, mas nas traseiras o elefante africano tem três e o asiático, quatro.
Elefante asiático e elefante africano.




 O elefante africano



  
O elefante africano é o maior animal terrestre. Enquanto os machos medem cerca de três metros na altura do ombro e pesam entre cinco mil e seis mil quilos, as fêmeas medem cerca de 2,5 metros até o ombro e pesam entre três mil e 3,5 mil quilos.

P - Possuem presas? 


R - Tanto nos machos quanto nas fêmeas, há um prolongamento das presas (prolongação dos segundos incisivos superiores). Eles crescem durante toda a vida do animal e, portanto, são maiores nos mais velhos. Os elefantes usam suas presas para colher alimentos e transportá-los, e também como armas. 


P - Para o que serve a tromba? 


R - Ela é utilizada para cheirar, comer, comunicar-se, manipular objetos, banhar-se e beber (embora não bebam através das trombas, apenas absorvem a água e a jogam dentro da boca). 


P - Onde vive o elefante africano? 


R - Historicamente, os elefantes habitavam as áreas do Sul do Sahara, embora atualmente estejam restritos às florestas, montes e savanas dos parques e reservas, devido à invasão humana e à expansão agrícola. Eles vivem em manadas matriarcais migratórias complexas, com de oito a dez ou 15 animais relacionados, liderados por uma fêmea dominante. 


P - Como se comunicam e se alimentam? 


R - Os elefantes possuem um sofisticado sentido do olfato e um ouvido muito aguçado. Pesquisas recentes sugerem que usam o som baixo (infrasom) para comunicação a longa distância. Sua dieta é composta de erva, brotos dos galhos, arbustos, frutas e vegetais. Eles necessitam de 30 a 50 galões de água por dia e vivem, em média, de 60 a 70 anos. 


P - É uma espécie ameaçada? 


R - O elefante africano é uma espécie em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN). Também está registrado no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio de Espécies ameaçadas da Fauna e da Flora (CITES), exceto para as populações naqueles países (como Zimbábue e Botsuana) que foram reclassificados no Apêndice II. Os elefantes africanos encontram-se ameaçados pela caça ilegal e perda de seu hábitat. O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e para outros objetos. Sua pele e outras partes são um componente comercial de menor importância, enquanto a carne é utilizada pelas pessoas da localidade. 


P - Quais são os principais riscos para a espécie? 


R - Durante muitos anos, a caça ilegal intensa por causa do seu marfim foi um sério problema de conservação, e muitos países enfrentaram fortes baixas na população de elefantes. Entre 1979 e 1989, estimava-se que a população havia caído de 1,2 milhão para 600 mil. A proibição sobre o marfim, em 1989, e o aumento das medidas contra a caça ilegal, aumentaram as populações de elefantes em alguns países. Entretanto, o debate quanto à necessidade e ao êxito da proibição do marfim prossegue hoje em dia. 


Alguns países, incluindo África do Sul, Zimbábue, Botsuana e Namíbia, foram capazes de manejar sua população de elefantes e reclamaram contra o aumento dessas populações que foram a causa do aumento de suas perdas na agricultura, da redução do ganho originário com a caça e do aumento dos conflitos entre os elefantes e moradores locais. 


Isto levou a uma proposta para tirar os elefantes africanos da lista da CITES Apêndice I e Apêndice II no Zimbábue, Botsuana e Namíbia e para autorizar o comércio legal de elefantes e de partes deles. As propostas foram modificadas e aceitas, permitindo aos três países vender individualmente quantidades fixas de marfim. 


P - É verdade que há superpopulação de elefantes? 


R - Como estão confinados aos parques e refúgios, algumas manadas cresceram mais do que as que podem ser sustentadas pelo háabitat dentro das áreas restritas. 


P - Onde é vendido o marfim? 


R - Historicamente, os primeiros mercados do marfim estiveram na Europa, América do Norte, Japão, Hong Kong, Cingapura e Índia. Atualmente, o comércio legal acontece somente no Japão. 
 Cont. Elefante Africano


elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes hoje. Por comparação com o elefante-asiático, distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas, por oposição a 4 e 19, respectivamente, no elefante-indiano.
O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na atualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.
O elefante tem parentesco com os humanos.    
Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecido que os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos. Os elefantes-africanos (género Loxodonta) dividem-se em duas espécies atuais e uma fóssil.
  • Elefante-da-savana (Loxodonta africana), de mandíbula curta e larga, orelhas mais pontiagudas, presas de marfim encurvadas e maiores dimensões. A subespécie, atualmente extinta, L. a. pharaoensis foi o animal caçado e amansado para servir nos exércitos da antiguidade como elefante de guerra, utilizados por persas e cartagineses
  • Elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis), mandíbula longa e estreita, orelhas mais arredondadas, dimensões menores (nunca maiores que 2,5m de altura), presas rectilíneas e com um tom rosado. A subespécie L. c. pumilio é natural da bacia do Rio Congo e tem menores dimensões.
  • Loxodonta adaurora, extinta, percursora do elefante da savana.
O género Loxodonta surgiu no Pliocénico.



elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes hoje. Por comparação com o elefante-asiático, distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas, por oposição a 4 e 19, respectivamente, no elefante-indiano.
O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na atualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.
O elefante tem parentesco com os humanos.[carece de fontes]
Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecido que os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos. Os elefantes-africanos (género Loxodonta) dividem-se em duas espécies atuais e umafóssil.
  • Elefante-da-savana (Loxodonta africana), de mandíbula curta e larga, orelhas mais pontiagudas, presas de marfim encurvadas e maiores dimensões. A subespécie, atualmente extinta, L. a. pharaoensis foi o animal caçado e amansado para servir nos exércitos da antiguidade como elefante de guerra, utilizados por persas e cartagineses
  • Elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis), mandíbula longa e estreita, orelhas mais arredondadas, dimensões menores (nunca maiores que 2,5m de altura), presas rectilíneas e com um tom rosado. A subespécie L. c. pumilio é natural da bacia do Rio Congo e tem menores dimensões.
  • Loxodonta adaurora, extinta, precursora do elefante da savana.
O género Loxodonta surgiu no Pliocénico.

Símbolo

o elefante é encontrado na italia Lais